Após os ínfimos momentos
de um inverno triste
amofinados na mortalha
da fina e rendilhada morrinha
que de forma persistente
possuía tudo o que ansiava
transformar em luz
o escuro imponente de um sussurro
liberto no esplendor da planície.
Da construção de versos se fez obra
E tudo ressuscita num poema
sob um sol de primavera envergonhada
pois que a vida se resume
ao infinito dos dias de maio
7 comentários:
Preciosa conjugação de palavras e imagem!
Abraço
O mês de Maio também é lindo e infinito aqui. Belo poema!
Beijo*
Ainda que a simbologia do "Encoberto" - apresente-se ela de que forma for - nos sustente como sonho. é de claridade que vivem os nossos dias.
Lindo!
Bjo, amigo :)
A bela poesia tem este dom de ressuscitar a beleza,
às vezes fria da realidade!...
bj.
que o "maduro Maio" te seja pródigo...
e as colheitas fecundas.
Mesmo no encoberto os sonhos têm claridade e brilham mais alto. Maravilhoso poema que adorei. Beijos com carinho
e ressuscitará sim
a luz e a poesia
que belo!
beijo
:)
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