segunda-feira, 3 de junho de 2013

Ao leme



Queres-me um barco em mar sem vagas
Num porto onde descansa a valentia
Ancorado na solidez do sentimento
Pela excitação dos sonhos tripulado

Eu que o cabo das tormentas não dobrei
E a esperança persisto em rodear
Ao leme de uma balsa de resgate
Sem bússola nem estrela polar 

Sulcando mares, buscando a sedução
Que o vento da ousadia abandonou
Rasgo as mãos remando sem cessar
Rumando, ao teu farol, ao teu regaço

Com um sentido que requer orientação
Entre os polos navegando sem cessar
 

9 comentários:

trepadeira disse...

O mar sempre teve vagas,navegar ao leme para vencê-las.

Abraço,
mário

Anónimo disse...

Ousadia não te falta e o cabo das tormentas hás-de dobrar, para no regaço do teu farol poderes descansar...

Lídia Borges disse...


Como se, mesmo ancorado, o barco cumpra a viagem a que se propôs.



Um beijo

Lídia Borges disse...


Como se, mesmo ancorado, o barco cumpra a viagem a que se propôs.



Um beijo

BLOGZOOM disse...

Hoje encontrei uma pessoa que já este no leme do barco que nos conduzia por aguas claras, foi otimo!

Beijos

rosa-branca disse...

Olá amigo, ás vezes é preciso muita coragem, para seguir em frente. Toca a seguir em frente. Maravilhoso o seu poema. Beijos com carinho

Lídia Borges disse...

Penso que já tinha comentado este poema. Será que se perdeu?

Mas, estou certa, de que não se perderá o rumo de tal navegação.

Um beijo

Daniel C.da Silva disse...

Só a certeza do sentimento nos faz guiar-nos às cegas o porto do desejo.

Gostei.

Anónimo disse...

Se sempre os mares fossem calmos, que sentido teria a aventura?
Navegar também é preciso.