Os dias, apesar de sempre iguais, passados na rotina
exasperante a que se tinham habituado, escorriam por entre os dedos com a mesma
rapidez que passavam àqueles que se encontravam no mais paradisíaco dos
destinos turísticos.
Tem destas ironias a vida, democraticamente impõe os
seus desígnios. Não prolonga a duração dos momentos de sofrimento, mas também
não alarga os momentos de prazer. Uma hora tem sempre sessenta minutos, a
intensidade com que se vivem é que varia, o resto é apenas metafísica.
8 comentários:
Uma hora tem sessenta minutos, é certo, mas na verdade, alguns deles voam, velozes como aviões, outros são lentos, como antigos e carregados carros de bois...
O que não sei explicar é por que são sempre mais rápidos, os felizes e mais lentos, os difíceis! Isso não sei... :)
Um beijo
O caminho que se escolhe é o único que conta.
Abraço,
mário
O tempo é abstrato. Nós, seres concretos...
:) :)
nem mais!
:)
O tempo é tão subjectivo e relativo.
Beijos
O colorido (intensidade) vem
do sentir de dentro,
sempre as escolhas
desenhadas na encruzilhada...
Sempre o brilho intenso
na tua escrita!
A fotografia é muito bonita... e o texto cheira-me a novo livro ;)
Um abraço
Vagarosos instantes
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