segunda-feira, 31 de março de 2014

Encruzilhada


Os dias, apesar de sempre iguais, passados na rotina exasperante a que se tinham habituado, escorriam por entre os dedos com a mesma rapidez que passavam àqueles que se encontravam no mais paradisíaco dos destinos turísticos.

Tem destas ironias a vida, democraticamente impõe os seus desígnios. Não prolonga a duração dos momentos de sofrimento, mas também não alarga os momentos de prazer. Uma hora tem sempre sessenta minutos, a intensidade com que se vivem é que varia, o resto é apenas metafísica.


8 comentários:

Lídia Borges disse...


Uma hora tem sessenta minutos, é certo, mas na verdade, alguns deles voam, velozes como aviões, outros são lentos, como antigos e carregados carros de bois...

O que não sei explicar é por que são sempre mais rápidos, os felizes e mais lentos, os difíceis! Isso não sei... :)

Um beijo

trepadeira disse...

O caminho que se escolhe é o único que conta.

Abraço,

mário

Odete Ferreira disse...

O tempo é abstrato. Nós, seres concretos...
:) :)

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

nem mais!

:)

Pérola disse...

O tempo é tão subjectivo e relativo.

Beijos

Suzete Brainer disse...

O colorido (intensidade) vem

do sentir de dentro,

sempre as escolhas

desenhadas na encruzilhada...

Sempre o brilho intenso

na tua escrita!

Daniel C.da Silva disse...

A fotografia é muito bonita... e o texto cheira-me a novo livro ;)

Um abraço

Mar Arável disse...

Vagarosos instantes