terça-feira, 7 de agosto de 2012

Exuberante




No Fogo que interiormente o consome
Terramoto de Sentimentos incontáveis
Fluir de agruras, ténue Imensidão

Expõe-se o que sempre foi presente

Incontornável delírio
Incontrolável Desejo
Necessidade premente
Proximidade Ausente

Exuberante a presença
Estímulo do que foi, é e será

Que a ausência não decreta
Nem a distância afecta

Então,
Porque tremem os teus dedos?

5 comentários:

trepadeira disse...

O terramoto de sentimentos há-de levar à reconstrução deste povo esventrado.

Um abraço,
mário

Lídia Borges disse...

O desmoronamento, à revelia das mãos, andamento de tocável nostalgia.

Lídia

maria joão moreira disse...

Tremura de expectativa? De inquietação?
Um belíssimo poema!

Daniel C.da Silva disse...

"Porque tremem os teus dedos?..."


Um abraço assim______________

BL disse...

A inquietude da tua poesia é muito estimulante...
ler-te é sempre um enorme prazer.

Obrigada pelos bons momentos de leitura.