Graça
entrou com um saco na mão, pousando-o ao lado do pai, abraçou-o longamente
depositando-lhe um beijo na face.
Sem
palavras, porque são estas que tantas vezes, estorvando, nos tolhem o
exteriorizar de sentimentos, dirigiu-se à ainda estática Augusta.
Sentou-se
no seu colo, verteu a saudade em suspiros, deixou-se trespassar pela emoção e
rodeando-lhe o pescoço com os braços, exclamou:
- Mãe,
como tive saudades tuas!
6 comentários:
e muitos ainda não podem abraçar a mãe....
ficava bem a canção do Pedro Abrunhosa "quero voltar para os braços da minha mãe"
beijo
:)
É tão bom podermos abraçar a mãe!
Bj
Tocante, amigo...
Bem escrito!
Bjo, Armando :)
Felizes dos que podem dar esse abraço.
Beijinhos
Tão sublime o afeto...
Eu sei como a saudade da
nossa mãe permanece
num abraço infinito...
Emocionante,Armando!
Bj.
As palavras por vezes estorvam, sim!
Belo!
Um beijo
Enviar um comentário