sexta-feira, 2 de maio de 2014

À mãe



Graça entrou com um saco na mão, pousando-o ao lado do pai, abraçou-o longamente depositando-lhe um beijo na face.
Sem palavras, porque são estas que tantas vezes, estorvando, nos tolhem o exteriorizar de sentimentos, dirigiu-se à ainda estática Augusta.
Sentou-se no seu colo, verteu a saudade em suspiros, deixou-se trespassar pela emoção e rodeando-lhe o pescoço com os braços, exclamou:

- Mãe, como tive saudades tuas!

6 comentários:

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

e muitos ainda não podem abraçar a mãe....

ficava bem a canção do Pedro Abrunhosa "quero voltar para os braços da minha mãe"

beijo

:)

deep disse...

É tão bom podermos abraçar a mãe!

Bj

Odete Ferreira disse...

Tocante, amigo...
Bem escrito!
Bjo, Armando :)

Pérola disse...

Felizes dos que podem dar esse abraço.

Beijinhos

Suzete Brainer disse...

Tão sublime o afeto...

Eu sei como a saudade da

nossa mãe permanece

num abraço infinito...

Emocionante,Armando!

Bj.

Lídia Borges disse...


As palavras por vezes estorvam, sim!

Belo!

Um beijo